PALAVRÃO

Caralho!
É tudo que penso
Quando olho para baixo
E vejo sua boca me engolir.
Caralho!
Entrego-me à sensação
De sua língua me "maltratando";
Fecho os olhos
E o mundo deixa de existir.

E seus movimentos,
Sugando a cabecinha,
Com tanta maestria
Que me deixam alucinado.
Tantos problemas lá fora
E eu nem penso em nada agora,
Até o meu presente
Nesse instante vira passado.

Puta que pariu!
É a frase que escapa
Dos meus lábios,
De prazer, retorcidos.
Puta que pariu!
Eu tremendo, louco de tesão
E você rindo enquanto me suga,
Sabendo, exatamente,
O que está fazendo comigo.

E enquanto suas mãos macias
Agarram-me as nádegas,
Sua boca sedosa arranca
Cada arrepio do meu prazer.
Despenco para o lado, exaurido,
Mas logo vem você sussurrar no meu ouvido:
Descansa, meu homem,
E vem logo me satisfazer...!

Wander Rodrigues

PAPINHA

A gatinha está com fome?
Então ronrona baixinho,
Faz denguinho,
Sussurrando o meu nome
E pede, fazendo olhar de manha.
A gatinha quer leite?
Então abre a boca e me chama;
Faz biquinho enquanto mama,
Enlouqueça-me com os lábios quentes,
Quem sabe assim você o ganha...?

Faz do jeito que falei...
Lambe com a ponta da língua quente;
Engole, feito puta experiente,
Chupa com a certeza de que me enganei
Quando disse que não iria gozar.
Faz do jeito que lhe excita...
Aquece-me com o vai-e-vem da boca;
Faz-me gemer de forma louca,
Passa ele em sua face bonita
E mostra que está no jogo pra ganhar.

A gatinha está com fome?
Então ronrona baixinho;
Ordenha com jeitinho
O membro do seu homem,
E faça-me estremecer gostoso.
A gatinha quer leite?
Então geme baixinho enquanto me chupa,
Olha para mim com cara de puta
E mama de forma urgente
Pois é todo seu o meu gozo!

Wander Rodrigues

RESERVADO

Não incomode...
Seres ocupados
Com o próprio prazer.
Volte mais tarde;
Depois que passar a vontade
Desses dois em se entreter.

Mas fique avisado:
Se estiver com pressa
Procure outros para incomodar.
Estes dois teem muita fome,
E cada minuto é precioso;
Precioso demais para desperdiçar.

Não incomode...
E não se preocupe
Com os sons que rolam ali.
Saiba que o quarto está em chamas
E que não adianta gritar;
Nenhum dos dois irá ouvir.

Mas aproveite a espera...
Quem sabe, tanto tesão,
Lhe ensine uma coisa ou duas.
Preste atenção aos gemidos
E aos barulhos que surgem
Do encontro das peles nuas...

Mas não income...
Bote pra fora os pudores
E se entregue ao desejo vadio.
Mas não incomode...
Não se deve atrapalhar o encontro
De duas feras no cio...!

Wander Rodrigues 

TEU BRINQUEDO

Ah essa tua mão atrevida,
Que me convida
Para brincar...
Ela encontra os pontos certos
E sabe, a danada,
Onde me tocar.

Então, menina, continua...
Eu deixo que descubras,
Aos poucos, os meus segredos.
Deixa tua mão buscar meu gozo,
Assim como gozaste
Nas pontas dos meus dedos.

Ah, essa tua mão macia,
Que me toca o membro,
Me deixando excitado...
Ela me ordenha com carinho
Enquanto sinto seus beijinhos
Me deixando alucinado.

E eu me entrego sem vergonha...
Entrego-me aos seus carinhos
Cheios de luxúria e paixão.
E espero que me perdoes, menina,
Mas deixarei meu prazer derramar-se
Em louco gozo sobre a sua mão...!

Wander Rodrigues

SOB O BRILHO DA "LU", AH... ( para Lu Magalhães)

Explicitamente me olhas
Com esse olhar de céu
Que me enlouquece.
Loucura estonteante,
Teu olhar é fino véu,
Que com suavidade me aquece.

Explicitamente me mandas
O beijo tão esperado,
Com gosto de quero mais.
Delírio aconchegante,
Tua boca é ninho de pecado,
Onde meu desejo se refaz.

E mergulho nesse azul...
Doce mar onde me jogo,
Delirando de desejo.
E sonho com sua boca,
Lindos lábios nos quais me afogo,
Sedento por teus beijos.

Bela menina de explícito olhar,
Onde a luxúria, discretamente,
Sem pudor, se instala.
Vem Lu, já falei demais...
Vem com tua boca me beijar,
Vem com teu beijo e me cala!

Wander Rodrigues

ORGASMO

O corpo se contrai
Na hora do gozo...
Um gemido gasoso
Escapa da boca,
Aumentando o tesão.
O suor escorre no abraço,
Não há espaço
Entre os corpos
E o bico do seio
Se retesa na palma da mão.

Os lábios tremem
Contra a pele macia,
A pele que se arrepia
No momento intenso
Do prazer.
As pélvis se chocam
Loucamente;
Os sexos se esfregam
Insistentes,
Numa ânsia de enlouquecer.

O mundo se apaga,
Diante dos olhos revirados,
Dois seres exaustos
E maravilhados
No momento supremo do gozo.
A respiração retorna devagarinho,
Enquanto mãos atrevidas
Retomam os carinhos,
Ansiosas para começar
Tudo de novo!

Wander Rodrigues

TUA ROSA, ROSA MINHA...

Toda rosa é rosa
Pois assim é chamada?
Que nada...
Quem diz isso não conhece,
De cada rosa, o botão.
Abre para mim tuas pétalas, Rosa,
Entre as nádegas dessa bunda gostosa,
Sei que existe um belo caminho
Para a perdição.

Toda rosa é rosa,
Balançando-se sob o vento,
Brincando ao relento
No jardim.
Mas a Rosa que quero,
Quero-o quando se esparrama,
Rolando na cama
Apenas para mim.

Toda rosa é rosa
Pois assim alguém a chama?
Mas dessa Rosa que se inflama,
Quero o calor que me faz derreter.
Quero-te Rosa minha,
Dando-me na boca o botão;
Quero despetalar sua flor em minha mão
E sentir, na ponta da língua
O néctar do teu prazer!

Wander Rodrigues

NEM SEI...

Quem sabe o sabor dessa gruta...?
Você por acaso escuta
Quando gemo de tanto tesão?
Quem sabe ainda sou um garotinho,
Esperando o carinho,
Molhado, da palma da sua mão.

Você por acaso me escuta logo cedo,
Quando, em segredo,
Me masturbo, imaginando seu gemido?
Quem sabe ainda sou muito imaturo,
Gozando sozinho no escuro,
Imaginando seu tesão incontido.

Imaginando o caldo que escorre,
De sua gruta encharcada,
Pensando, quem sabe, em mim.
Imaginando seus dedos molhados,
Entrando, saindo e deslizando nos lábios,
Arrancando um gozo que parece não ter fim.

Quem sabe o prazer que lhe arrepia
Nos loucos momentos de fantasia,
Enquanto você sonha em ser currada.
Quem sabe eu ainda não mereça
Segurar sua cabeça
Enquanto chupa minha glande arroxeada.

Você por acaso me escuta
Quando lhe chamo de minha puta,
Imaginando o prazer de sua boca.
Quem sabe eu não seja nenhum santo,
Pensando em você em todo canto,
Sentindo o tesão molhar minha roupa.

Imaginando que você geme meu nome,
Enquanto dedilha a boceta faminta
Querendo ser saciada.
Quem sabe ainda sou um garotinho,
Batendo punheta e gozando sozinho,
Querendo lhe comer e mais nada!

Wander Rodrigues

FIM DE EXPEDIENTE

No fim do dia
Ela veio, não sei de onde,
E me puxou para o banheiro.
Sussurou-me sua fantasia,
Dizendo-me que me queria
E que tinha que ser ligeiro.

No fim do dia,
Nós dois naquele local apertado;
Nós dois, pegando fogo.
Contra a parede a chamei de louca,
Beijei muito a sua boca
E entrei em seu jogo.

Ela baixou minhas calças,
Me encaixando o membro
Na boceta encharcada.
Levantou a blusa até a metade
E, enquanto eu fodia com vontade,
Mamei em suas tetas arrepiadas.

No fim do dia
Minha mão em sua bunda
A trazia mais para mim.
Ela rebolava e gemia,
Com a voz gostosa me pedia
Pra enfiar até o fim.

No fim do dia
Ela beijava meu pescoço
E rebolava, alucinada.
Dizia que estava com sede
E me batia as costas contra a parede,
Gozando descontrolada.

E depois de gozar loucamente,
Tirou-me o pau de dentro
Pouco antes do meu estouro.
Ficou de joelho em minha frente
E engoliu meu gozo, contente,
Fechando o meu dia
Com chave de ouro...!

Wander Rodrigues

ROTEIRO COMPLETO

Quero beijar sua boca,
Quero sentir você louca
Por mim.
Quero chupar o bico dos seus seios
E ouvir você gemendo sem receios:
-Assim... assim...

Quero chupar o bico dos seus seios
Sentir seu corpo se contorcer inteiro
Ao agarrar sua cintura.
Quero descer devagarinho
Enquanto você fala bem baixinho:
-Que delícia de tortura...

Quero deslizar a língua devagarinho,
Reconhecendo o caminho
Enquanto tiro a calcinha de renda preta.
Quero sentir você toda molhada,
Enquanto geme desesperada:
-Vai... lambe minha boceta!

Quero sentir você toda molhada,
Rebolando, realizada,
Enquanto lhe sinto tremer todinha.
E depois invadir seu corpo excitado,
Gemendo no seu ouvido, apaixonado:
-Agora você é minha!

Wander Rodrigues

TE QUERO PUTA

Quero você peluda;
Quero você pelada.
Quero lamber o seu corpo
E não pensar mais em nada.

Quero sentir sua boca
Engolindo o meu pau.
Quero sentir na minha
O calor da sua bucetinha,
Num gozo sem igual.

Quero lhe chamar de puta
E bater na sua bunda.
Quero agarrar seu cabelo
Enquanto, na sua bucetinha,
O meu pau se afunda.

E depois que lhe foder a buceta
Quero lhe virar com jeitinho;
Lambusar meu pau na sua boca
E enterrar em seu cuzinho.

E depois de saciado;
Depois de você ter gozado
Pra mim, feito louca.
Vou dar uma estocada profunda,
Dar mais um tapa na sua bunda
E gozar na sua boca!

Wander Rodrigues

ATITUDE

Ah...
Moça bonita,
Você me excita
Com seu jeito sacana.
Gasto o meu dialeto,
Tentando achar um jeito
De ter você na minha cama.

Ah...
Moça arteira,
Pare com essa brincadeira,
Pois posso enlouquecer.
E aí vou arrancar sua roupa
E beijar sua boca,
Até você se arrepender.

E não me chame de estúpido
Se eu lhe jogar contra a parede
E me ajoelhar na sua frente.
Não me peça pra parar
Quando eu começar a lhe chupar,
Querendo lhe ver contente.

Ah...
Menina safada,
Não penso em mais nada,
Só quero ter você.
Você sabe que me deixa louco,
Querendo possuir seu corpo,
Querendo lhe foder.

Ah....
Moça gostosa,
Esquece tudo e goza,
Sem nenhum constrangimento.
Sei que pode ser absurdo,
Mas sempre me masturbo
Com você no pensamento.

E não me chama de animal
E nem me diga na cara que eu sou
Um homem que não lhe respeita.
E nem me peça pra parar
Antes de eu desmaiar de prazer
Ao lamber a sua boceta!

Wander Rodrigues

BEIJOS

Um beijo na boca,
Na boca tua,
Que tanto desejo.
Sobre a nudez do teu corpo;
Na tua pele quente e nua,
Toda a umidade do meu beijo.

Um beijo no colo,
Arrepiado pelo tesão,
Que tanto me enlouquece.
Muitos beijos nos seios eriçados,
Cuja a visão, que sonho,
Sempre me aquece.

Um beijo, menina esperta,
Entre as pernas, bem abertas;
Um beijo para deixar-te louca.
E se fores dormir sonha comigo;
Sonha com os beijos que te mando;
Sonha, enfim, que gozas
Em minha boca!

Wander Rodrigues

MISTURA FINA

Escorre o mel
De entre as dobras
Do teu sexo em combustão.
E eu me ajoelho à tua frente
Como um contente
E abobalhado zangão.

Escorre o líquido
De entre as dobras
Do teu sexo excitado.
E eu me prostro à tua frente
Como lobo carente
E apaixonado.

Escorre o caldo
De entre as dobras
Do teu sexo em brasa viva.
E eu me prostro à tua frente;
E o teu mel molha todo o lençol
Ao misturar-se com a minha
Saliva!

Wander Rodrigues