Escorre o mel
De entre as dobras
Do teu sexo em combustão.
E eu me ajoelho à tua frente
Como um contente
E abobalhado zangão.
Escorre o líquido
De entre as dobras
Do teu sexo excitado.
E eu me prostro à tua frente
Como lobo carente
E apaixonado.
Escorre o caldo
De entre as dobras
Do teu sexo em brasa viva.
E eu me prostro à tua frente;
E o teu mel molha todo o lençol
Ao misturar-se com a minha
Saliva!
Wander Rodrigues
