O corpo se contrai
Na hora do gozo...
Um gemido gasoso
Escapa da boca,
Aumentando o tesão.
O suor escorre no abraço,
Não há espaço
Entre os corpos
E o bico do seio
Se retesa na palma da mão.
Os lábios tremem
Contra a pele macia,
A pele que se arrepia
No momento intenso
Do prazer.
As pélvis se chocam
Loucamente;
Os sexos se esfregam
Insistentes,
Numa ânsia de enlouquecer.
O mundo se apaga,
Diante dos olhos revirados,
Dois seres exaustos
E maravilhados
No momento supremo do gozo.
A respiração retorna devagarinho,
Enquanto mãos atrevidas
Retomam os carinhos,
Ansiosas para começar
Tudo de novo!
Wander Rodrigues