21 de agosto de 2015

BEM ASSIM...

Ah, menina,
Que diz que me quer...
Que se joga na cama,
Se abrindo e querendo
Ser minha mulher.
Se abre inteira:
Mente, coração,
Pernas e boca;
Dizendo que é totalmente louca
Por mim.
Ah, menina, que foge
Quando eu atiço;
Somos dois vira-latas,
Ocupados com nossos compromissos.
Você me quer e eu lhe quero
E não pretendo negar.
Você me deixa enfeitiçado;
Abre as pernas, deixa tudo de lado
E apenas deixa
Eu lhe amar...!


Wander Rodrigues

6 de maio de 2015

PROPOSTA

Esconde a nudez despudorada
De todo mundo...
Que nada:
Ela é mostrada
Pra quem consegue ver...
Está no sorriso do seu olhar,
Com um desejo vagabundo,
Como a sussurrar,
Pra quem quiser escutar,
O seu poema de prazer.

Esconde a nudez, desejada,
Dos falsos puritanos...
Mas que nada,
Ela é mostrada
Para quem lhe der abrigo...
Eu a vejo no sorriso do seu olhar,
Quase profano;
Como a me sussurrar
Que, se eu apenas desejar,
Você pode ficar toda nua
Comigo!

wander rodrigues

5 de maio de 2015

SEXO VERBAL?

Wander:
Deixa-me ter o prazer
De poetar contigo,
Sem nenhum pudor.
Deixa-me imaginar
Teus seios em minhas mãos,
Enquanto descreves o teu calor.

Lindy:
Vem, poetar comigo,
Sem restrições nos verbos...
Vem passear em meu corpo,
Que eu descrevo o calor louco
Que teus toques me causam

Wander:
Quero esfregar em teu corpo
Toda a luxúria
Dos meus versos mais sacanas.
Quero ejacular, em seus ouvidos,
Todos os delírios
De minhas palavras mais insanas.

Lindy:
Ah, que assim entrego os pontos;
Jogo papel e caneta para o canto
E me entrego aos teus braços,
E, entre palavras sacanas,
Nos provocamos e deliramos de prazer,
Pra eu sentir teu tesão misturar-se ao meu.
Meu lobo viril,
Diz o que gosto de ouvir
Toca-me e invade-me,
Como só tu sabes,
Que o teu membro rijo
Deixo molhadinho com o meu gozo
Que é todo teu!

Wander Rodrigues e Lindy Santos

MEIA-NOVE

Lindy:
Na boca...
É na boca que eu gosto.
Com a boca que provoco
Você.
Carinha de fada,
Jeitinho de menina safada.
Passeio os lábios em seu corpo;
Aguço seus instintos com a ponta
Da língua.
Adoro ir ao céu da sua boca
E nela brincar de beijo francês.

Wander:
Na boca...
É na boca que eu quero
O seu beijo de fada,
Safadinha.
Deixa sua boca deslizar em minha pele
E me faz encaixar em sua boca,
Enquanto você se encaixa na minha.
Sua língua me lambendo
E provando o sabor do desejo
Que você me traz.
Minha língua lhe invadindo,
Lambendo do seu gozo
E querendo mais.

Lindy:
Então vem mais fundo
E sente minhas contrações.
Sente meu sabor escorrendo assim.
Segura firme os meus quadris.
Me faz rebolar na sua boca
E, num vai e vem gostoso deixa
Eu ouvir seu gemido de lobo faminto,
Devorando todo meu gozo,
E, guloso, pedir por mais e mais.

Wander:
Sim, fadinha safada...
Goza na minha boca
Enquanto sua boca molhada
Me faz subir ao teto.
Rebola e goza na minha boca
E sente meu gozo invadir a sua
E, depois me abraça e me beija,
Nossos gozos em nossas bocas,
Num delírio completo!

Lindy Santos e Wander Rodrigues

25 de abril de 2015

DOCE ARMADILHA

Wander:
Sou um animal carnívoro
E preciso da sua carne
Para me satisfazer.
Tenho um instinto devasso
Que o calor do seu abraço
Poderia conter.

Sou um animal arisco,
Que, muitas vezes, sente de longe
O cheiro de confusão.
Tenho instinto de caça,
Mas não quero nem um pedaço
Do seu coração.

Lindy:
Sou sua presa fácil
Cheirando à pecado;
Sou audaciosa e teimosa...
Atiço seu instinto selvagem
Sem pensar no perigo
Que posso correr.
Não tenho medo
Desse animal carnívoro
Que existe dentro de você.

Sei como lhe conter
No simples calor do meu abraço.
Esse lobo arisco fica rendido
Aos carinhos e carícias que faço
Com a mais pura má intenção.
E sei que se faz de difícil
Quando diz que não quer
Um pedaço do meu coração...!

24 de abril de 2015

CAÇA E CAÇADOR ( A )

Lindy:

Ela tinha algo que o excitava
Era coisa de pele,
De tato e de olhar penetrante...
Era como uma droga,
Um vício incontrolável.
Ela tinha algo que o prendia
E o dominava facilmente.
Ele era seu dependente
E ela gostava disso.
Gostava de vê-lo sempre aos seus pés,
Submisso;
Suplicando por seus carinhos e beijos
E desejando ter seu corpo despido.

Wander:

Ele tinha, por ela, tanto desejo...
Sentia a pele arrepiar,
Querendo lhe tocar,
Ao sentir-se presa
Daquele olhar penetrante.
Era como um viciado
E, ele, que tanto dominava,
Suplicava a sua atenção
E, sob aquele corpo despido,
Era dominado num instante!

Lindy Santos e Wander Rodrigues

PROVOCAÇÃO

Eu provoco
E atiço...
Não tenho problema algum
Em lhe ver constrangida.
Quero sua reação espontânea;
Quero ver seu lado sapeca
De menina atrevida.

Eu provoco
E insinuo....
Quero que veja a que ponto
Ainda posso chegar.
Quero que sinta o mesmo calor
E a força do furor
Da minha forma de me entregar.

E se lhe parece absurdo,
Saiba que isso ainda não é tudo
Que vem de minha mente devassa.
Mas se quiser seguir nessa jornada louca,
Olha em meus olhos e cale a boca,
Tire logo essa roupa
E me abraça.

Eu provoco
E arrisco...
Não vejo problema algum
Em buscar o fogo de sua libido.
Quero ver o seu suor escorrendo
Ao descobrir que se é prazer,
Para mim não é proibido.

Eu provoco
E atento,
Só pelo prazer
De lhe ver assim sem jeito.
Quero ver o quanto suporta
Enquanto o fogo do desejo
Queima dentro do seu peito.

E se lhe parece absurdo,
Saiba que apenas ficarei mudo
Se você disser que é hora disso ter um fim.
Mas se quiser seguir nessa jornada louca,
Fica quieta e beije minha boca;
Seja boa menina e tire a roupa
E entregue-se para mim!

Wander Rodrigues

23 de abril de 2015

CHAMADA ORAL

A tua boca diz palavras nuas,
Que passeiam pelo ar,
Excitando meus ouvidos.
Tua boca se encontra com a minha
E tua língua, por ela, passeia,
Enlouquecendo os meus sentidos.

E a noite preguiçosa
Abraça nossos corpos quentes,
Lambendo-os com sua brisa.
E a lua observa calada
Essa noite de entrega,
Pela qual o desejo desliza.

A tua boca sussurra palavras de desejo,
Que passeiam pelo poema
Que escrevi durante o dia.
Tua boca molha o meu corpo,
Enquanto passeia por minha pele
Que, sob sua língua, se arrepia.

E a brisa para de repente,
Como se desejasse aquecer
Ainda mais esse desejo.
E a brisa, mal-intencionada,
Faz eu procurar o frescor
No calor do teu beijo.

A tua boca atrevida
Sussurra em meu corpo
O teu conto libidinoso.
Tua boca encontra meu sexo
E tua língua passeia em meu êxtase,
Buscando o meu gozo.

E tudo some em minha volta
No momento em que me entrego
À loucura de te pertencer.
Tua boca declama um poema safado,
Enquanto tua língua passeia em meu sexo,
Lambendo todo o meu prazer...!

Wander Rodrigues

16 de abril de 2015

DESEJO DE COLO

Lindy:
Se eu chegar assim, sem avisar
Quieta, calada sem te encarar
Apenas me abraça
E me acolha com teus beijos.

Wander:
Sabes onde me achar...
Sabes onde me tocar;
Sabes como podes
Acender meu desejo.

Wander:
Mas se for apenas colo
Que teu silêncio quiser,
Saibas que eu o tenho aqui
Para que possas te aquecer.

Lindy:
Eu sei e tu sabes
Por isso nada fales.
Apenas deixa-te levar...
Conheço teus instintos;
Sei bem trilhar o caminho
Que me leva ao teu prazer.

Lindy:
Acendo teu desejo;
Realizo tuas vontades
E te faço meu lobo na cama,
Pra depois, do êxtase total,
Me aninhar em teus braços
E sentir teu calor em meu corpo;
Ouvir tua respiração ofegante.
E enquanto acaricia meu corpo,
Com suave vai e vem da tua mão,
Ouvirei tua voz saciada dizer:
-Por onde andavas, minha menina?!

lindy santos / wander rodrigues

15 de abril de 2015

VEM SER...

Vem ser minha menina...
Coloco-te em meu colo
E te dou o meu carinho
Cubro-te a boca de beijos devassos;
E te envolvo com meu abraço,
Apertando-te com jeitinho.

Sugo os teus seios,
Colocando-me no meio
De tuas pernas macias.
Mato a sede em tua boca
E desço, numa viagem louca,
Ao centro das minhas fantasias.

Vem ser minha menina...
Coloco-te ajoelhada
Em minha frente.
Acaricio teus cabelos macios
Enquanto te ofereço o membro no cio
Para que brinques contente.

Gozo em tua boca
E depois abocanho-te entre as pernas,
Buscando todo o teu prazer.
E depois do êxtase alcançado
Aninho-te em meu abraço apertado
Até o dia amanhecer...!

wander rodrigues

FOI-SE FADA

Minha fada passeia
Por outros jardins.
Não a vejo mais sob a luz da lua
E sua pele nua
Não se mostra mais para mim.

Não vejo mais seu sorriso...
Minha fada foi pra longe
Com seu jeitinho que me deixa louco.
Não posso mais sonhar com seus beijos
E nem mesmo desejar
O calor de seu corpo.

Minha fada admira outras flores
E outras fontes
Para saciar seus desejos.
Repousa seu corpo em outro quintal
E para outro promete
O sabor de seus beijos.

Não ouço mais sua voz
Dizendo-me que tudo
Ainda pode acontecer.
Não me inspira mais com seus traços
E agora os poemas que faço
Não conseguem comover.

Minha fada foi embora,
Entregar-se aos beijos sedentos
De um outro colibri.
Já não respiro o odor da poesia,
Minha fada agora passeia
Por outros jardins!

Wander Rodrigues

ENTREGA

Wander:
Acordei com frio...
Com vontade de sentir seu corpo
Tomando posse do meu.
Acordei com frio...
Vem avivar as chamas
Que o seu fogo me acendeu.

Lindy:
Tomo posse de você...
Tomo posse do seu corpo
E, com minhas chamas de paixão,
Aqueço seu corpo que está frio
Por conta da solidão.
Acendo seu desejo adormecido
E acordo seus instintos
De lobo perverso.

Wander:
E toda perversidade,
Que me toma nesse momento,
É esse desejo incontrolável,
Esse tormento.
Essa vontade louca
De lhe jogar contra a parede,
Beijar você com loucura
E de matar na sua boca a minha sede.

Lindy :
Assim que eu quero
Lobo aceso e perverso,
Louco de desejos.
Eu lhe queimo com meu prazer;
Deixo seu corpo arder.
Você não vai sofrer de frio.
Mata sua sede de prazer;
Mata seu desejo
Com beijos molhados
E goza gostoso  para eu ver.

Wander :
Gozo em sua boca,
Minha menina devassa,
Que me enlouquece de paixão
De tantas maneiras.
Gozo em sua boca
E lhe beijo com vontade,
Pois ainda lhe quero com desejo,
Quero muito mais,
A noite inteira.

Lindy :
Me deixa louca
Quando explode seu prazer em mim.
Fico satisfeita
Quando vejo que meu fogo
Ainda lhe incendeia.
Quando vejo que lhe faço delirar
E que ainda sou eu
Seu insano desejo.

Wander :
Meu mais completo e insano
Desejo!

Lindy Santos / Wander Rodrigues

14 de abril de 2015

INVASÃO DE PRIVACIDADE

Deixe aberta
A porta da frente.
Pode ser que, de repente,
Eu apareça sem avisar.
E se eu for levo um abraço
Cheio de má intenção.
Aperto meu peito contra o seu coração
Até que, entre nós, não sobre espaço
Que possa nos separar.

Deixe aberta
A porta do banheiro.
Se eu for quero lhe dar um cheiro
E lamber seu corpo molhado.
Pode ser que, quando eu chegar,
Eu esteja faminto
E queira lhe mostrar o que sinto
Ao ver o seu corpo de pecado.

Deixe aberta
A porta do quarto.
Certamente serei insensato,
Por conta desse desejo que não se satisfaz.
E, então, abra-se para mim
E me perdoe o que possa acontecer,
Pois quando eu estiver dentro de você,
Talvez eu não queira sair
Nunca mais...!

Wander Rodrigues

OBJETO

Olha em meus olhos
Enquanto, de joelhos,
Alimento-me do teu prazer.
Veja em meus olhos o fascínio
Que sinto, por estar aos teus pés,
Enquanto te sinto tremer.
 
Olha em meus olhos e deixa
O teu desejo aumentar
Minha vontade de ser teu macho.
Nesse momento não me importo
De estar sob o teu domínio
E de ficar, assim, por baixo.
 
Olha em meus olhos com luxúria
E esfrega na minha cara
Todo o tesão que eu sei que sentes.
E veja, então, em meus olhos
Que nesse momento eu te pertenço;
Que te pertenço completamente!

Wander Rodrigues

13 de abril de 2015

DISSIMULADO

Deixa eu ver em seus olhos
O prazer que você sente;
Deixa, de repente,
Eu ouvir o seu gemido.
Esse calor me sufoca
E eu sonho com sua boca
Engolindo com desejo
Todo meu prazer incontido.
 
Deixa eu sentir em sua pele
O tremor e o arrepio;
Deixa, assim, de esguio,
Escapar um toque atrevido.
Esse calor me castiga
E eu sonho que você me convida
Para uma brincadeira sapeca
E de duplo sentido.
 
Deixa eu escorregar, dentro do seu sexo,
Como quem não quer nada,
Assim, sem intenção planejada,
O meu sexo entumecido.
Vamos esquentar a brincadeira;
Vamos fazer amor a noite inteira
E a manhã, deixa ela lhe encontrar dormindo,
Abraçada aqui, comigo!
 
Wander Rodrigues

CALA-TE

Ah, cala a boca
E vem logo para o calor
Que existe em meu abraço.
Será que não vês quanto tempo
Eu perco para fazer
Todos os caprichos que te faço?
 
Olha em meus olhos e me diz:
Por acaso achas de verdade
Que eu esteja apenas brincando?
Já te quero há muito tempo
E, tempo, é algo importante
Que não posso ficar desperdiçando.
 
Cala a boca
E vem desabotoar
Os botões da minha camisa.
Será que não percebes
O quanto te quero e que meu corpo
Tem os arrepios dos quais precisas?
 
Olha em meus olhos e me diz:
Por acaso pretendes me fazer sofrer
Até que meu corpo não mais resista?
Já te quero há muito tempo
E não acredito que seja possível
Que queres que eu desista...
 
Por isso cala a boca
E vem saciar com prazer
Esse meu louco desejo.
Vai... cala a boca,
Ou então deixa que eu te cale
Com a fome do meu beijo!
 
 
Wander Rodrigues

INSPIRAÇÃO

Mande-me um beijo
Pela rede social.
Mande-me um beijo molhado,
Fazendo-me passar mal,
Imaginando o que você quer.
Vai no privativo
E me diz do seu carinho.
                                                          Diz que tem sonhado comigo,
Em me encontrar sozinho
Para eu sentir sua essência de mulher.
 
Mande-me um cheiro
E diz que me espera pra brincar.
Mande-me um cheiro
E diz que é para eu sonhar
Com a sua presença.
Vai no privativo e me manda
Aquela foto que vai me enlouquecer.
Vai no privativo e me instiga
Diz que pode me aquecer
Mais do que minha mente pensa.
 
E depois me diz que já é tarde,
Diz que tem que ir mas que vai voltar.
Diz que já é tarde
Mas que depois volta para falar
Dos sonhos onde pode me enlouquecer.
Vai no privativo e me manda
Aquela foto indecente.
Diz que sabe o que me inspira
E que espera aquele poema quente
Que eu fiz pensando em você!
 
 
Wander Rodrigues

PROPRIEDADE

Você é minha...
Pode encarar outros olhos
E desejar outros corpos.
Pode, mas não verá tanto desejo
E todos os beijos
Parecerão beijos que nascem mortos.

É meu seu desejo mais forte...
É meu aquele beijo enlouquecido,
E de sabor secreto.
Você pode até querer ficar sozinha,
Mas, para mim, seu abraço quente
Vai estar sempre aberto.

Por isso eu deixo você ir...
Conheça outras bocas e sinta prazer
Com outros que lhe acham inocente.
Sinta outras mãos lhe acariciarem,
Sabendo que elas nunca vão
Lhe conhecer tão completamente.

Por isso deixo que você vá...
Deixe outros lhe darem o prazer
Que pensam que você não tinha.
E depois volte para os meus braços
E admita a falta que lhe faço,
Porque você,
Você é minha!

Wander Rodrigues

FEITIÇO

Busca-me no meio da noite...
Escreve no meu peito um poema
Em forma de oração.
Sussurra doces encantos em meu ouvido
E beija, com carinho, meus olhos fechados,
Escondida pela escuridão.

Acaricia meus cabelos desgrenhados
E toca minha face carinhosamente,
Com a ponta dos teus dedos.
Deita ao meu lado e me abraça
E deixa teus lábios passearem sobre os meus,
Como se lhes contassem um segredo.

Depois me beija com carinho
E declama, baixinho, um poema
Antes de a noite te levar.
Vai embora e descansa,
Com a certeza de que no dia seguinte
Eu irei te procurar...!

Wander Rodrigues

10 de abril de 2015

PELE

Minha pele
Na sua pele
E eu flutuo.
Nós dois no mesmo ritmo;
Nós dois no mesmo passo,
No mais perfeito duo.

Na fricção que esquenta
Sua pele, na minha pele,
Me faz suar.
Nós dois aquecidos,
Num fogo enlouquecido,
Do qual não queremos escapar.

o suor escorre...
A pele desliza
Enquanto você me toca.
Sua pele na minha pele,
Enquanto eu me desmancho
Na sua boca.

Sua pele
Na minha pele
Tudo acontece
Enquanto eu enlouqueço.
Sua pele me convida
A penetrar em seu corpo
E de tudo o mais
Eu me esqueço!

Wander Rodrigues

SIGILO

Seu sorriso não nega
O prazer que sente
Em minha companhia.
É a dama da sociedade
E, na nossa intimidade,
Realiza minhas fantasias.

E enquanto você caminha
Entre as pessoas na rua,
Seus pensamentos ninguém escuta.
Mal sabem, todos que lhe vêem,
O quanto você pode ser quente
E nem imaginam o seu teor de puta.

Só eu sei dessa chama,
Que lhe aquece a pele,
Quando você tira a roupa.
Eu sinto o fogo que lhe queima
Quando abraço seu corpo nu
E quando beijo a sua boca.

Você é a dama delicada
Que se entrega a outro homem
Fazendo-o perder os sentidos.
Você pode ser a dama de outro
E ainda consegue ser a puta que me quer;
Minha puta e mulher
Que goza apenas comigo!

Wander Rodrigues

ABERTA

Abre os olhos...
Vê como fico excitado
Quando penso em você.
Eu lhe quero em minha frente,
Quero sentir como é urgente
A sua fome por prazer.

Abre a boca
E deixa a minha língua
Lhe mostrar a ljnguagem
Que há em meu desejo.
Quero sua saliva escorrendo
Enquanto vou absorvendo
A delícia dos seus beijos.

Abre os botões da blusa
E deixa minhas mãos
Sentirem o arrepio dos seus seios.
Quero seus mamilos endurecidos
Acompanhando os seus gemidos
Quando eu chupá-los sem receio.

E quero sentir suas mãos
Agarrando meus cabelos
Em um ritmo alucinado.
Enquanto mamo nos seus peitos;
Criança em um homem feito,
Em seu colo aconchegado.

Abre-me as pernas
E deixa deslizar esse tecido
Que impede minha visão.
Quero ser indecente
E sentir seu caldo quente
Na palma da minha mão.

Abre-me as coxas
E me mostra a fenda molhada
Na qual quero me fartar.
E você vai me ver ajoelhado
Como tolo apaixonado
Diante do altar.

E eu quero lhe ver entregue
Às investidas da minha língua,
Rebolando feito louca.
Quero ouvir você gemendo
Enquanto seu prazer vai escorrendo
Todinho em minha boca!

Wander Rodrigues

PRELIMINAR

Quero um beijo seu,
Na boca.
Na boca quero o sabor
Da sua saliva.
Antes que me dizime o fogo
Desse desejo,
Quero o fogo do seu beijo
Como doce alternativa.

Quero um beijo seu
Em meu pescoço.
No pescoço quero o arrepio
De sua boca quente.
Antes que me dizime o fogo
Desse desejo,
Quero o fogo do seu beijo
Como presente.

Quero um beijo seu
Em meu peito.
Quero o peito arfando
Enquanto você desce para meu umbigo.
Daí pra frente é só loucura,
Quando você deixar de lado a tortura
E se queimar nesse fogo
Comigo!

Wander Rodrigues

27 de janeiro de 2015

SE... AH, SE...

As sirenes da cidade,
Em pleno caos, não conseguem
Afastar sua voz que ainda ecoa
Em meu ouvido.
Se eu pudesse corria pra você;
Se eu pudesse, agora,
Agarraria sua mão
E traria você comigo.

Os trovões que ecoam,
Sobre a minha cabeça,
Não me fazem tremer tanto
Quanto a sua voz me falando.
Se eu pudesse estaria ao seu lado;
Se eu pudesse essa chuva, de agora
Estaria caindo sobre nós
Enquanto estávamos nos amando.

E essas sirenes insistentes,
Das viaturas que passam,
Não incomodariam os gemidos
Que escapariam de nossos lábios excitados.
Se eu pudesse... ah, se eu pudesse,
Essa noite você seria minha
E a manhã nos encontraria
Dormindo lado a lado...!

Wander Rodrigues

23 de janeiro de 2015

ATITUDE

Sei que o vento sussurra meu nome
Quando dormes e sonhas comigo
Em teus sonhos mais devassos.
Vem menina, deixa de lado o pudor
E admita de uma vez
A falta que eu te faço.

Deixa de lado essa distância
E vem aquecer teu corpo
No meu corpo que te quer.
Vem matar a tua sede
Na minha língua que tem sede
De todo o teu prazer.

Sei que sussurras meu nome
Quando roças as pontas dos dedos
Em teu sexo molhado.
Vem, menina e deixa de lado a incerteza
E admita de uma vez
Que me queres, em ti, encaixado.

Deixa de lado o recato
E abre as pernas para mim,
Acendendo minha libido.
Mata sua sede em minha boca
E não te acanhes de gemer como louca
No momento em que gozares
Comigo.

Wander Rodrigues

22 de janeiro de 2015

À SUA BOCA

À sua boca, menina,
É à sua boca que pertence
O calor dos meus beijos.
E salivo de vontade
Ao imaginar sua língua deslizando
Nos lábios que tanto desejo.

E fecho os olhos, toda noite,
Tentando sonhar sua visita
Para aquecer a minha cama.
E, geralmente, acordo assustado,
Sonhando você ao meu lado
Enquanto sua boca me chama.

A sua boca, menina,
É a sua boca que espero
Para aquecer minha pele arrepiada.
E salivo de vontade
Ao imaginar sua boca deslizando
Em minha pele excitada.

E fecho os olhos, toda noite,
Tentando sonhar a visita
Desse seu corpo tão fogoso.
E, geralmente, acordo assustado,
Sentindo o lençol molhado, pensando
Que sua boca me faz acabar em gozo!

wander rodrigues

CHAMA...

Chama...
Diz meu nome, baixinho,
Enquanto toca o seu corpo.
Imagina que eu queria estar em sua frente,
Imagina-me beijando seus lábios,
Enquanto seu perfume me deixa louco.

Chama...
Diz meu nome bem baixinho,
Enquanto suas mãos invadem a blusa.
Imagina minha língua invadindo sua boca
E minhas mãos tirando minha roupa
Enquanto deixo que você me seduza.

Imagina-me sussurrando em seu ouvido
Todos os poemas apaixonados
E tão devassos que lhe escrevi.
Imagina meu membro duro,
Excitado em sua frente
E querendo lhe sentir.

Então chama...
Apenas me chama baixinho
Pra eu saber que você me quer.
Diz meu nome num sussurro
E diz que vai saciar minha fome,
Fazendo tudo o que eu quiser.

Chama...
E não se faça de rogada,
Me negando o prazer desse desejo.
Chama meu nome com carinho
E deixa explodirem todos os fogos
Contidos em nossos beijos.

Imagina-me abusando do seu corpo,
Enquanto você chama meu nome
Nesse momento de puro tesão.
Então me chama baixinho
E deixa eu me prender no seu abraço
Enquanto ardemos juntos
Na chama dessa paixão...!

wander rodrigues

POR TRÁS

Quero sentir seu gosto,
Por trás.
Quero você rebolando
Em minha boca
E pedindo mais.

Quero ter suas nádegas abertas
Para o toque
Da minha língua atrevida.
Quero sentir seu gosto
Por trás,
Gemendo a cada investida.

Quero sentir o calor
Que sai de suas entranhas
Enquanto você geme feito louca.
Quero sentir seu gosto por trás
E me lambuzar todo
Quando você gozar
Na minha boca!

wander rodrigues

17 de janeiro de 2015

FILHINHA DE PAPAI


Para quebrar um pouco o ritmo, hoje vou postar um dos meus contos... Comentários são bem vindos...
                

                                   
              

         O som estava alto nos fones de ouvido. Ela estava ansiosa. Seus pais estavam demorando a sair nesta sexta-feira. Abaixou o som para ouvir o que eles estavam fazendo e ouviu a voz de seu pai, como se ele estivesse profetizando:
         ''Eu não sei Marta... Não acho boa ideia deixá-la sozinha hoje... ''
         ''Mas por que isso logo agora, Jorge? Nossa filha fica sozinha toda sexta à noite, desde os quatorze anos... Você acha que ela vai fazer alguma besteira logo agora que já tem dezessete anos?''
         ''Não é isso, mulher... Sei lá. De repente me bateu uma insegurança. ''
         ''E você acha justo deixar os nossos amigos na mão, assim, sem nem ao menos avisar?
         ''É... você tem razão. Vamos embora, então... ''
         Ela ouviu seu pai pegando as chaves do carro, enquanto sua mãe aparecia na porta de seu quarto para lhe recomendar juízos, e desejar-lhe boa noite, dizendo que chegariam sábado, por volta do meio-dia.
         ''Qualquer coisa você já sabe; pode ligar para a casa do Roberto que nós viremos voando, tá certo?''
         ''Tudo bem, mamãe. Pode ficar tranquila... Boa reunião... ''
         Depois de todas as formalidades, finalmente ouviu o carro de seu pai se distanciando de casa. Neste momento sua ansiedade começou a aumentar consideravelmente. Toda a casa estava em silêncio. Ela pegou o telefone para ligar para Cristina, sua colega de longas baladas nos finais de semana, mas ela já havia saído.
         ''Que droga! O que eu vou fazer agora?'' - gritou.
         Passou por todos os cômodos da casa sem conseguir tomar nenhuma atitude. Voltou enfastiada para o seu quarto. Pegou o livro de biologia que vivia relutando em estudar, e começou a ler, sem muita vontade. Já havia lido quase a metade do livro, quando ouviu um barulho na sala.
         ''Será que o papai esqueceu-se de fechar a porta da frente?'' - Perguntou-se assustada.
         Levantou-se silenciosamente e foi, na ponta dos pés, até a porta. Nesse momento a porta abriu-se violentamente, fazendo-a cair ao chão, e um rapaz encapuzado apareceu à sua frente de forma ameaçadora, empunhando um estilete.
         ''E aí, gostosa. Papai e mamãe deixaram o bebê sozinho em casa?''-perguntou o rapaz em tom sarcástico. -''Mas adivinha só... Titio veio dar colinho pra nenê. Só que tem de ficar boazinha, senão vai levar umas palmadas, hein...''
         Ela estava atônita. Sua voz simplesmente não saía.
         De repente se deu conta de que o seu baby doll estava pela cintura, e um certo rubor tomou conta de sua face.
         ''Ah, nenê... Não precisa ficar acanhada... O titio só quer brincar um pouquinho... '' -disse ele, vindo para cima dela com um olhar faminto de desejo.
         Apesar dos seus dezessete anos, seu corpo era bem formado, com pequenos seios bem definidos, nádegas arredondadas e convidativas e coxas grossas. Tudo isso sem contar a beleza de seu rosto e de seus lábios carnudos.
         ''Não!'' -disse ela, num ímpeto- ''Por favor, não me faça mal...'' -completou, com uma voz perto do choro.
         Mas ele veio por sobre ela, segurando-lhe o rosto, enquanto passava delicadamente o cabo do estilete no interior de suas coxas, causando-lhe um arrepio involuntário.
         ''Mas quem foi que disse que eu vou lhe fazer mal? Olhe só, você já teve até um arrepio de tesão... Ou vai me dizer que foi por causa do frio desta noite quente?''
         O pior de tudo é que ela realmente havia sentido um leve e incômodo prazer, que saiu do cabo frio do estilete, esquentando-a no momento que a tocou, fazendo-a sentir, mesmo que contra a vontade, um leve comichão em sua vulva adolescente.
         ''Não, por favor...'' -pediu novamente- ''Não se aproveite assim da minha fraqueza...''
         Mas ele estava pouco se importando. Já havia tirado a camisa e desabotoado as calças, vindo novamente acariciar suas coxas nuas, divertindo-se ao perceber que ela estava começando a se excitar, apesar do medo que demonstrava. 
         ''Olha aqui, mocinha, é melhor você parar de choramingar, porque eu vou te comer de qualquer jeito, você queira ou não.'' -advertiu-a com voz mansa, enquanto subia com a lâmina sobre as coxas brancas, arranhando-as levemente, até chegar perto da sua vagina, retesada pelo medo.
         Ele olhou demoradamente para o leve inchaço sob a calcinha de algodão, notando um pequenino círculo de umidade que se formava ali. Debruçou-se no meio de suas pernas e aspirou o odor que dali emanava.
         ''Olha só... Sua pombinha está babando...'' -Disse num tom carinhoso- ''Aposto que ela está doidinha para bicar a minha salsicha, não é verdade?''
         ''Não, não. Por favor.'' -Ela apenas soluçava, de olhos fechados, tentando, inutilmente, esconder com as mãos o desejo que se mostrava em sua calcinha.                  
         ''Tira a mão, sua vadia de uma figa.'' -gritou ele, num acesso- ''Você está querendo apanhar mesmo, não é verdade?''
         ''Não. Por favor... Eu deixo o que você quiser, mas não me bata...''
         ''Assim é bem melhor. Vem aqui.'' -disse ele, levantando-a e jogando-a na cama- ''Eu quero você agora!''
         Ele puxou com força seu baby doll, rasgando-o, e começou a beijar seu pescoço. Suas mãos apalpavam os seios dela com maestria, enquanto ele tentava penetrar-lhe a boca com a língua, sentindo o gosto salgado de suas lágrimas.
         Deslizou lentamente uma das mãos por seu ventre, alojando-a dentro da calcinha. Sentiu os pelos macios roçando-lhe a palma e escorregou o dedo médio para o meio dos lábios de sua vagina, à esta altura um tanto escorregadia. Neste momento ela soltou um gemido abafado, enquanto o rapaz sentia sua mão ficando molhada. Isso pareceu deixá-lo nervoso.
         ''Ah, sua putinha!'' -gritou, retirando abruptamente a mão de sua vagina e dando-lhe um tapa na face rosada.
         ''Quem mandou você gozar, sua cadela ?''
         Ela, que até então sentira-se humilhada, devolveu-lhe, surpresa consigo mesma:
         ''Gozei. Gozei mesmo, seu filho da puta. Não é o que você queria?''
         Ele olhou-a, com um ar atônito sob o capuz. Seus olhos flamejavam por causa da insolência da menina. Virou-a de bruços na cama e arrancou-lhe a calcinha.
         Ela afundara o rosto entre os lençóis, envergonhada com a ousadia que demonstrara.
         ''Agora ele vai me comer...'' -pensava- ''Eu tô fudida. Tô fudida...''
         Mas ele não a comeu.
         Ela esperou.
         E esperou. Mas tudo que ela sentia era que ele estava lá, parado atrás dela, e, certamente, ainda com as calças.
         Ela tomou coragem e, lentamente, levantou a cabeça. Mas ao virar o rosto para olhá-lo ela viu a sombra de um cinto de couro que descia sobre a pele branca de suas nádegas; uma: duas; três; quatro vezes.
         Ela gritava de dor, com o rosto enfiado no colchão.
         ''Eu falei que se não fosse boazinha você apanharia, não falei?'' -ela ouviu-o dizer, depois que ele parou- ''Agora eu vou te comer putinha.'' Disse enquanto tirava as calças- ''Vou arrombar o teu cuzinho, sem dó!''
         ''Não, por favor. Eu faço o que você quiser, mas não come minha bundinha, não...'' -suplicou ela, entre soluços.
         ''Não tem mais acordo.'' -disse ele, enquanto lambuzava seu ânus com um creme gelatinoso- ''Abra as pernas, sua cadela.''
         Ele começou a forçar a entrada do pênis no ânus da garota. Porém ela o contraía, dificultando o seu acesso.
         Então sentiu uma ardência em sua nádega direita quando um tapa violento a atingiu, e ouviu-o gritando novamente- ''Qualé, sua cadela? Vai cooperar ou não?''       
         ''Aiii, seu viado...Por quê não enfia no teu pra ver se é gostoso.''
         Ao dizer isso ela se sentiu violentamente puxada pelos cabelos, e ele disse, entre dentes, no seu ouvido:
         ''Rá, rá, rá, rá... Muito engraçado, cadela. Mas agora eu vou enfiar o meu pau no teu cu. E se travar de novo eu vou enfiar o estilete na tua garganta, entendeu?''
         Quando ela o ouviu falar assim, um arrepio estranho desceu por sua espinha, fazendo sua vagina ficar lubrificada no mesmo instante. Então ela se entregou ao desvario por um momento, sentindo-se como uma prostituta que se entrega aos desejos do seu cafetão.
         ''Então tá,'' -disse ela baixinho, tentando não mostrar o desejo, para não irritá-lo- ''me come do jeito que você quiser. Enfia o teu pau no meu cu. Mas enfia devagarinho pra não doer, por favor...'' -terminou num sussurro.
         ''Assim é que se fala... Assim é que o titio gosta.''
         Ele abriu novamente suas pernas. Olhou cheio de desejo para o buraquinho rosado, untado com o creme que havia trazido, e pôs ali a cabeça do membro, que pulsava em sua mão.
         Foi empurrando devagarinho, sentindo o buraquinho apertar e soltar; apertar e soltar, como alguém que toma fôlego para engolir um pouco mais de alimento.
         Ela, por sua vez, sentia o esfíncter ardendo por causa do intruso que invadia o canal de seu reto. Fazia força para fora, tentando expeli-lo e, nesses momentos sentia que ele entrava ainda mais, e então apertava involuntariamente o buraquinho invadido.
         De repente sentiu os pelos do rapaz em suas nádegas. Levou uma das mãos para trás e descobriu que ele estava todo dentro dela.
         Ele estava todo dentro dela, e ela estava adorando...
         Sua bunda ardia por causa da surra. Seu ânus ardia por causa do intruso. Mas ela estava adorando...
         Começou a rebolar devagarinho para aproveitar mais daquele estranho prazer. E desta vez o estranho foi mais solícito.
         ''Ah, putinha... Assim... Eu sei que você está gostando... Então aproveita, porque agora eu quero ver você gozando. Vai...''
         ''Então...'' -dizia ela, com certa dificuldade- ''tira um pouco e põe de no...voo. Vaaiiihhh... mostra que você é bom... mosss...traahh...''
         Ele começou, então, a pôr e tirar. Primeiro lentamente. E aos poucos foi aumentando o ritmo, deixando-a alucinada.
         Ela rebolava cada vez mais rápido na vara do rapaz, sentindo que mais um gozo se aproximava, quando, de repente ele, simplesmente sai de dentro dela e a imobiliza na cama.
         ''Pôrra, seu viado... O quê você pensa que está fazendo?''
         Aquilo o irrita novamente, e ele a puxa pelos cabelos.
         ''Cê acha que eu não percebi não sua putinha?''
         ''Aii... Percebeu o quê, seu imbecil?''
         ''Não fala assim não sua cadela...'' disse ele, apertando seu pescoço- ''Você está se esquecendo quem é que manda aqui, e isso não é nada bom...''
         ''Poxa,'' -disse ela, fingindo inocência- ''eu achei que você queria me ver gozando...''
         ''E eu quero ver você gozando, sua piranha; mas não mandando em mim, entendeu?''
         ''Tá bom. Eu entendi. Agora, por favor, me faz gozar... Por favor... Por favor...''
         ''Assim é bem melhor. Então limpa o meu pau, porque eu vou provar esta bocetinha deliciosa...'' -disse ele, por fim, virando-a e colocando o pênis enrigecido perto de seu rosto macio.
         Como ela relutasse um pouco a idéia de pôr a boca naquele membro que havia acabado de sair de seu ânus recém deflorado ele puxou sua cabeça de encontro à sua virilha.
         ''Pôrra, menina, seu pai não te ensinou obediência, não? Chupa logo putinha de uma figa!'' -disse, forçando o pênis contra aqueles lábios carnudos.     
         Ela abriu os lábios, relutante, para que o membro os invadisse, decidida a não ajudá-lo muito nesse propósito, mas quando sentiu o gosto amargo de seu reto abandonando seu paladar ela se viu, novamente dominada pela prostituta que havia dentro de si, e começou a chupar, alucinadamente, o pênis que pulsava em sua boca.
         Ele sentiu que nâo iria suportar por muito tempo naquela boca deliciosa sem gozar. Então tirou da boca da menina o membro molhado de saliva e, colocando-se entre suas pernas, invadiu-a de uma só vez, socando-se dentro daquela vagina apertada, sem piedade.
         Ela sentia-se arrombada. Sua vagina parecia ter sido rasgada por espinhos, ante a violência com que foi invadida. Porém, aos poucos ela começou a sentir o caldo do tesão vindo lubrificá-la novamente, trazendo arrepios indescritíveis para todo o seu corpo.
         Um calor infernal tomou conta dos sentidos, enquanto o tarado entrava e saía de sua vagina, e ela começou a balbuciar palavras cheias de luxúria no ouvido do rapaz:
         ''Vai, meu tarado gostoso... Arromba minha bucetinha, arromba... Ah... Rasga ela... Igual você ras...goou...uh... o meu... cuzin...nho... aahh...''
         Ele continuava bombando o seu membro. Estava enlouquecido de prazer.
         ''Ahh... Que bucetinha gostosa sua putinha... Sua cadelinha... vadia...''
         Ela o agarrou pelas nádegas, puxando-o para dentro de si, quando sentiu o caldo quente de seu gozo invadi-la em golfadas, e deixou que o prazer tomasse conta de todos os seus sentidos, gozando como há muito tempo não gozava.
         ''Aaaahhhhh... seu putoooohhh... gozaaaahhh... me enche com tua pôrra gostooooo...'' -ela não conseguiu terminar sua frase, pois o gozo foi tão intenso que ela, simplesmente desmaiou sob seu algoz.
        



         O sol bateu em sua face.
         Ela abriu os olhos, incomodada com a claridade.
         Olhou para o relógio sobre a cômoda. Onze horas. Dali a pouco seus pais chegariam.
         Olhou em volta e percebeu a bagunça que estava o seu quarto.
         Tentou levantar-se, mas sua cabeça estava girando. Sentiu um líquido viscoso escorrer-lhe pelas pernas e uma ardência excessiva nas nádegas.
         Levantou-se com certa dificuldade, indo para frente do espelho. Ao ver as marcas em sua pele branca lembrou-se da noite que tivera.
         Seu ânus ardia muito, mas ela estava sentindo um prazer tétrico com isso.
         De repente seu telefone toca e ela atende- ''Alô...''
         ''Ooiii, tudo bem.'' - era o seu namorado- ''Tudo certo para o cinema esta noite?''
         ''Tu...tudo certo.'' -respondeu ela meio vacilante.
         ''Tá tudo legal com você? Está estranha...''
         ''Poxa, desculpa. É que a noite foi cheia de surpresas para mim...''
         ''O que aconteceu? Coisa boa ou ruim?''
         ''É estranho, sabe. Eu fui estuprada''
         ''Como é que é? Estuprada?''
         ''É... Mas não se preocupa, não. Sabe, foi muito bom...''
         ''E mais essa, agora... Você gostou? Foi estuprada e gostou? A pica devia ser muito doce, não é verdade?''
         ''Bom, doce não era. Mas era muito gostosa. O único problema é que eu tô toda marcada. Você não precisava ter sido tão bruto...''
         ''Ah, pôrra, cê fica querendo mandar, meu...''
         ''Tudo bem, você tem razão. Mas foi muito bom. Da próxima vez vai ser melhor?
         ''Da próxima vez vou te levar uma surpresa de vinte centímetros, tá?''
         ''Tá ótimo. Agora eu vou desligar. Os meus pais estão chegando.''
         ''Tudo bem. Eu te amo...''
         ''Eu também te amo, Tchau!''
         Ela desligou o telefone e vestiu um roupão para que seus pais não vissem as marcas de seu corpo. Nesse momento seu pai abre a porta:
         ''Olá filhinha... Mas que bagunça... Sua noite foi agradável?''
         ''Foi agradabilíssima, papai.''
         ''Ótimo. Então arrume esta bagunça, e depois ajude sua mãe na cozinha, tá ok?
         ''Tudo bem, papai. Já tô indo...''
         ''Essa é a filhinha que o papai adora: Sempre obediente e recatada. Não demora...'' -disse seu pai, fechando a porta do quarto, deixando-a sozinha com as marcas do seu prazer noturno e com seus pensamentos:
         ''É...'' - repetiu ela, em pensamentos, enquanto passava uma das mãos nas coxas para conter o esperma que escorria- ''Essa é a 'filhinha do papai'...''

Wander Rodrigues